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quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Sou como fruta em sua boca


Nossa aliança, nossa criança
Nossa ciranda de pedras
E ouros, brilhante rubi
Satélite ambulante sem fim
Na térrea Via Láctea do nosso lar
Nossa insana própria bagunça
Nosso caseiro oceânico mar azul
Nosso caseiro campo de jasmim
Nossos demônios expurgados
São na verdade fragmentos de querubim 
Sou-te familiar como o gosto da fruta
Sou como fruta cítrica em sua boca
Para lembrar-te ardida e ácida
Que minha doçura é toda tua também
Morda-me suculenta até o talo
Um dia murcho e ainda vou te querer assim:
Com fome de mim!

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