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segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Mundo enganador



Palavras já não busco
Pouco me fere o teu olhar ofusco
Nem sempre anjos fazem côro nos portais
Saudade é dor que sempre vem nos visitar
Ferindo o peito como treva a congelar
Mas tudo se faz passageiro
Nem todos os açoites nos destroem por inteiro
É como névoa o riso e a dor
Se dissipam e nada restam nesse mundo enganador.


Teresa Improta Monnier*

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