Coração inconstante, a quem a charneca edifica a cidade no meio das
velas e das horas, tu sobes
com os choupos até aos lagos: Aí talha a flauta, de noite, o amigo do
seu silêncio e mostra-o às águas.
Na margem vagueia embuçado o pensamento e escuta: Pois nada surge com a
sua própria forma, e a palavra, que brilha sobre ti, crê no escaravelho
dentro do feto.
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