Total de visualizações de página

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Saudade é um sentimento previsível...

Foto: Saudade é um sentimento previsível. Ódio é um sentimento previsível. Os dois são causados por amor. Amor. Essa palavra, pequena, singela, frágil até, pode causar estragos irreversíveis. O amor é imprevisível. O amor é inexplicável. O amor é infinito. O amor é estranho.Os poetas surgiram para tentar explicar o amor. Em alguma linguagem culta da Antigüidade já esquecida, poeta significava “tradutor de sentimento”. A verdade é que foram os poetas que criaram os atos falhos. E o primeiro ato falho: tentar descrever o que é amor.Porém, não pense que eles desistiram. Simplesmente, acharam uma nova forma de dizer o que é amor. Escrever histórias. Descrever fatos. Mostrar por meio de situações, metafóricas ou não, onde o amor estivesse presente. Chamaram de “rima” todo aquele conjunto de palavras em que estivesse o amor presente.A rima e a musicalidade não são meus dons. Mas, quero relembrar os antigos poetas com a minha história. O amor pode estar onde menos se espera.Não lembro ao certo os nomes deles, mas suponho que sejam Bruno e Daniela. Quem sabe sejam mesmo esses os nomes deles. Creio não haver dois nomes que combinem mais que esses.Ela veio de longe para o Sul, para uma cidade da região metropolitana. Ele morava na capital. O modo como se conheceram é desconhecido. Pode chamar do que quiser: sorte, azar, destino…Amor à primeira vista, quem acredita?
Por um bom tempo, a relação deles se resumiu às festas. Ele correndo atrás dela e ela, como toda mulher, fugindo dele. Mas, no fim, sempre se entregava. Ela não percebia que correr não adianta. Fugir aumenta o ritmo frenético da relação, cria laços, expande o desejo.O tempo faz com que o sentimento se reforce. Preciso dizer que ele já era completamente apaixonado por ela. Todo homem é assim. É maltratado, serve como sobra, é pano de chão. E gosta. Incrivelmente gosta. Amor, o inimigo da razão.
Ela não quer admitir que ama ele. Não suporta ter que admitir algo. Mas isso está claro para todos. Ela só não sabe que um dia ele vai cansar. Pode demorar. Mas vai cansar um dia.
Confesso que acompanhei essa história de longe. Talvez em algumas festas. Mas eles formam um bom casal. Só ainda não sabem.Presenciei um diálogo apenas, e pude ver que o que retratam é amor, inexplicavelmente, senti.
“- Me leva contigo? – ele perguntou apreensivo.”
“- Te levo comigo. – ela respondeu com fragilidade.”
Quem prefere a razão ao amor? Mais fácil ser um bobo. 
Quem sabe sentindo tamanha dor…Amando! 

(Lucas Schwantes)

Saudade é um sentimento previsível. Ódio é um sentimento previsível. Os dois são causados por amor. Amor. Essa palavra, pequena, singela, frágil até, pode causar estragos irreversíveis. O amor é imprevisível. O amor é inexplicável. O amor é infinito. O amor é estranho.Os poetas surgiram para tentar explicar o amor. Em alguma linguagem culta da Antigüidade já esquecida, poeta significava “tradutor de sentimento”. A verdade é que foram os poetas que criaram os atos falhos. E o primeiro ato falho: tentar descrever o que é amor.Porém, não pense que eles desistiram. Simplesmente, acharam uma nova forma de dizer o que é amor. Escrever histórias. Descrever fatos. Mostrar por meio de situações, metafóricas ou não, onde o amor estivesse presente. Chamaram de “rima” todo aquele conjunto de palavras em que estivesse o amor presente.A rima e a musicalidade não são meus dons. Mas, quero relembrar os antigos poetas com a minha história. O amor pode estar onde menos se espera.Não lembro ao certo os nomes deles, mas suponho que sejam Bruno e Daniela. Quem sabe sejam mesmo esses os nomes deles. Creio não haver dois nomes que combinem mais que esses.Ela veio de longe para o Sul, para uma cidade da região metropolitana. Ele morava na capital. O modo como se conheceram é desconhecido. Pode chamar do que quiser: sorte, azar, destino…Amor à primeira vista, quem acredita?
Por um bom tempo, a relação deles se resumiu às festas. Ele correndo atrás dela e ela, como toda mulher, fugindo dele. Mas, no fim, sempre se entregava. Ela não percebia que correr não adianta. Fugir aumenta o ritmo frenético da relação, cria laços, expande o desejo.O tempo faz com que o sentimento se reforce. Preciso dizer que ele já era completamente apaixonado por ela. Todo homem é assim. É maltratado, serve como sobra, é pano de chão. E gosta. Incrivelmente gosta. Amor, o inimigo da razão.
Ela não quer admitir que ama ele. Não suporta ter que admitir algo. Mas isso está claro para todos. Ela só não sabe que um dia ele vai cansar. Pode demorar. Mas vai cansar um dia.
Confesso que acompanhei essa história de longe. Talvez em algumas festas. Mas eles formam um bom casal. Só ainda não sabem.Presenciei um diálogo apenas, e pude ver que o que retratam é amor, inexplicavelmente, senti.
“- Me leva contigo? – ele perguntou apreensivo.”
“- Te levo comigo. – ela respondeu com fragilidade.”
Quem prefere a razão ao amor? Mais fácil ser um bobo.
Quem sabe sentindo tamanha dor…Amando!

(Lucas Schwantes)

Nenhum comentário: